top of page

5 métricas essenciais que todo Corporate Real Estate deve acompanhar

  • Lucas Nini
  • 16 de set.
  • 5 min de leitura

O setor de Corporate Real Estate (CRE) passou por uma transformação profunda nos últimos anos. Se antes o foco era encontrar bons imóveis e negociar contratos vantajosos, hoje a área precisa justificar cada metro quadrado ocupado, conectar-se às estratégias de negócio e gerar retorno financeiro mensurável. Nesse contexto, dados e métricas deixaram de ser opcionais e se tornaram indispensáveis. Com escritórios cada vez mais caros e modelos híbridos se consolidando, acompanhar indicadores de performance imobiliária é o que separa uma gestão estratégica de uma operação no escuro. Mais do que números, as métricas de CRE fornecem visibilidade para decisões de downsizing, renegociação de contratos, consolidação de escritórios e criação de espaços que realmente geram valor para pessoas e empresas. 


Neste artigo, vamos apresentar 5 métricas essenciais que todo gestor de Corporate Real Estate deve acompanhar, mostrando por que elas são estratégicas e como dados em tempo real transformam decisões imobiliárias.


1. Custo por metro quadrado (cost per square meter)

O custo por metro quadrado é a métrica básica e mais conhecida em CRE. Ela indica quanto a empresa gasta para manter cada metro quadrado de espaço ocupado. Essa métrica inclui aluguel, taxas de condomínio, impostos, manutenção e custos operacionais. Por que é importante? Permite comparar diferentes escritórios, cidades ou regiões. Facilita decisões de consolidação ou expansão de portfólios. Mostra o peso do real estate nos custos fixos da organização. O desafio é que medir apenas o custo por m² pode ser enganoso. Dois escritórios podem ter valores semelhantes, mas usos muito diferentes. É por isso que essa métrica precisa ser analisada em conjunto com outras, especialmente as de ocupação e utilização.


Exemplo prático: Imagine uma empresa com dois prédios em cidades diferentes. O custo por m² é de R$ 100 em ambos. No entanto, enquanto em um prédio a taxa média de ocupação é de 80%, no outro é de apenas 40%. Esse dado isolado já mostra uma oportunidade clara de renegociação ou consolidação.


2. Taxa de ocupação

A taxa de ocupação mede quantos postos de trabalho, salas ou áreas estão sendo efetivamente utilizados em relação à capacidade total do escritório. É uma métrica central porque mostra se o espaço contratado corresponde à demanda real. Sem esse dado, empresas podem manter grandes áreas ociosas sem perceber. Para CRE, a taxa de ocupação é um termômetro direto da eficiência imobiliária. Uma taxa baixa pode indicar necessidade de downsizing ou sublocação. Uma taxa muito alta pode significar desconforto para colaboradores e gargalos em reservas.


Exemplo prático: Uma empresa identifica que seu escritório principal, com 1.000 estações de trabalho, têm ocupação média de apenas 450 posições diárias. Isso significa 55% de ociosidade — ou seja, quase metade do espaço pago não está sendo utilizado. Essa métrica embasa a decisão de reduzir áreas e economizar milhões em contratos.


Quer entender como aplicar essas métricas de forma prática? Descubra como a Plataforma Skedway pode ajudar sua empresa a transformar dados em decisões inteligentes.


3. Utilização por espaço (space utilization)

A utilização por espaço vai além da ocupação geral e detalha como cada tipo de ambiente é usado: salas de reunião, estações de trabalho, áreas colaborativas ou auditórios. Essa métrica revela padrões de comportamento e preferências dos colaboradores. Por que é importante? Permite entender quais espaços estão super ou subutilizados, possibilitando redesenhar layouts. Ajuda a justificar investimentos em mais áreas colaborativas, cabines de foco ou espaços híbridos. Apoia o Workplace Experience ao alinhar oferta de ambientes à real necessidade.


Exemplo prático: Dados mostram que as salas de reunião para 10 pessoas têm taxa média de ocupação de apenas 20%, enquanto as salas menores de 4 lugares estão sempre disputadas. Com esse insight, a empresa decide converter parte das grandes salas em espaços menores e aumentar drasticamente a eficiência de uso.


4. Custo por colaborador (cost per employee)

O custo por colaborador divide o total gasto com imóveis e operação pelo número de funcionários ativos que utilizam o espaço. É um indicador de eficiência que conecta diretamente o CRE à estratégia financeira da empresa. Por que é importante? Ajuda a justificar custos de portfólio junto ao CFO e à diretoria. Permite comparar diferentes escritórios de uma mesma empresa. Mostra o impacto direto do real estate no custo operacional por funcionário. Essa métrica também é essencial para avaliar ROI em estratégias híbridas: se menos pessoas frequentam o escritório, o custo por colaborador pode subir — e isso precisa ser monitorado.


Exemplo prático: Uma empresa gasta R$ 10 milhões por ano em real estate e possui 2.000 colaboradores que frequentam regularmente os escritórios. O custo por colaborador é de R$ 5.000 ao ano. Em outro prédio menor, o custo chega a R$ 8.000 por colaborador. Essa comparação evidencia onde há ineficiências e onde é possível renegociar ou reduzir contratos.


5. Índice de presença no escritório (attendance rate)

O índice de presença mostra quantos colaboradores efetivamente utilizam o espaço em determinado período em comparação ao total da força de trabalho. Essa métrica é especialmente relevante no modelo híbrido, em que a adesão ao presencial é variável. Por que é importante? Ajuda CRE e RH a compreender padrões de presença e definir estratégias para atrair pessoas de volta ao escritório. Permite ajustar portfólios e evitar superdimensionamento de espaços. Apoia a criação de políticas de workplace mais alinhadas à realidade dos colaboradores.


Exemplo prático: Uma empresa com 5.000 funcionários descobre, por meio de dados de acesso e reservas, que a média diária de presença no escritório é de apenas 1.200 pessoas. Isso equivale a 24% de uso. A informação embasa decisões sobre consolidação de espaços, adoção de hot desking e reconfiguração do ambiente para maximizar colaboração.


Como integrar essas métricas em uma gestão data-driven

O verdadeiro valor das métricas não está em acompanhá-las isoladamente, mas em integrá-las em uma visão única de portfólio. É essa análise combinada que cria inteligência para o CRE. Imagine analisar custo por m² junto à taxa de ocupação: se o custo é alto e a ocupação baixa, a decisão de renegociação é óbvia. Se o custo por colaborador sobe em paralelo à queda no índice de presença, fica evidente a necessidade de ajustar contratos ou adotar políticas mais flexíveis. A integração é possível com tecnologia. Sensores de presença, dados de reservas, controle de acesso e plataformas de Workplace Intelligence consolidam informações em tempo real. Isso dá aos executivos de CRE não apenas relatórios, mas insights acionáveis para reduzir custos, melhorar eficiência e alinhar o real estate à estratégia corporativa.


Conclusão

O futuro do Corporate Real Estate não é baseado em intuição, mas em dados. Acompanhar métricas como custo por metro quadrado, taxa de ocupação, utilização por espaço, custo por colaborador e índice de presença é o caminho para transformar escritórios em ativos estratégicos e não em passivos caros. Com informações confiáveis, empresas conseguem justificar investimentos, otimizar portfólios e alinhar espaços às necessidades de negócio e das pessoas.


Na Skedway, acreditamos que o CRE só alcança todo seu potencial quando é apoiado por dados em tempo real, captados por um ecossistema integrado de hardware e software, que transforma escritórios em ambientes inteligentes e estratégicos.


Conheça como líderes de CRE já estão usando a Skedway Workplace Intelligence Platform para reduzir custos e otimizar seus portfólios.


Comentários


Captura de Tela 2025-07-13 às 21.10.07.png
Captura de Tela 2025-07-13 às 21.10.02.png
bottom of page