A preocupação com o meio ambiente tem se tornado um assunto cada vez mais comentado pelas pessoas e também pelas empresas (ainda bem). Afinal, já sabemos o impacto que as nossas ações estão causando no ambiente e que a probabilidade é que esse cenário continue se agravando ao longo dos anos.
Hoje, existem leis e políticas que as empresas podem adotar para minimizar o impacto ao meio ambiente, como reciclagem, consumo consciente de água e energia, processos de produção mais sustentáveis, ações de responsabilidade social, entre tantas outras. Além disso, alguns processos também geram impacto na sustentabilidade – é o caso da adoção do modelo de trabalho híbrido. Isso acontece devido a redução da poluição causada pelo deslocamento até o local de trabalho e do uso de produtos poluentes, pois os espaços de trabalho são menores.
Sustentabilidade através do deslocamento
Para ter uma base desse impacto, simulamos alguns cenários nos quais uma pessoa precisa se deslocar ao trabalho utilizando duas formas de locomoção, por ônibus ou por carro, com uma média de deslocamento de 30 quilômetros por dia.
Com base nessa simulação, o primeiro cenário mostra uma pessoa que se locomove de ônibus diariamente ao trabalho, emitindo cerca de 0,211 toneladas de CO2 ao ano. Já no segundo cenário, através da locomoção de carro (foi considerado o consumo médio de um carro econômico, à gasolina, com até 1.4 de potência), a emissão passa a ser de 1,644 toneladas de CO2 ao ano.
Uma forma de compensar essa emissão da quantidade de carbono (tCO2) é através do plantio de árvores, ou seja, um cálculo que equipara o consumo anual de uma pessoa pela quantidade de árvores que precisam ser plantadas no mesmo período. Com base na simulação acima, o deslocamento anual de uma pessoa utilizando ônibus equivale a uma árvore plantada ao ano, enquanto que por carro equivale a cinco árvores. Ou seja, considerando o mesmo deslocamento, o carro se torna mais prejudicial ao ambiente.
Essa simulação foi realizada apenas para uma única pessoa, mas em um cenário real, considerando a quantidade de colaboradores de uma empresa, esse impacto é muito mais expressivo e prejudicial ao meio ambiente.
Com a adoção do trabalho híbrido, essa emissão de carbono ao ambiente pode ser muito menor. Mantendo os mesmos cenários da nossa simulação e adotando o modelo híbrido com uma pessoa indo ao escritório uma vez na semana, a quantidade de quilômetros rodados diminui, reduzindo consideravelmente a emissão de carbono, seja por ônibus ou por carro. A emissão passa a ser de 0,038 tCO2 de ônibus, o que não chega a contabilizar uma árvore por ano, ou em outra perspectiva seria uma árvore a cada 5 anos, e por carro, a emissão passa a ser de 0,299 tCO2, caindo para uma árvore ao ano.
Sustentabilidade através da redução dos ambientes
Além do deslocamento, outros fatores relacionados ao ambiente de trabalho são importantes serem considerados, como é o caso da utilização dos produtos de limpeza. Alguns produtos não são biodegradáveis e acabam poluindo o ambiente, através do impedimento de oxigenação da água, o que afeta o ecossistema. É o caso de produtos como o cloro, detergentes, desinfetantes, entre outros.
O trabalho híbrido nesse caso também contribui para a sustentabilidade, pois permite a redução dos espaços de trabalho. Ou seja, o prédio, alocando a mesma quantidade de colaboradores, pode ser menor, o que gera menor uso dos produtos de limpeza.
Sendo assim, o trabalho híbrido também é uma forma efetiva de contribuir para a sustentabilidade do ambiente, dentre outras tantas vantagens. Para saber mais sobre esse modelo de trabalho, criamos um relatório com dados reais da nossa ferramenta e insights importantes sobre o modelo. É gratuito e você pode acessá-lo neste link.